Segundo a Organização Mundial da Saúde cerca de 24% das mulheres do mundo todo apresentam dor pélvica crônica, ou seja, apresentam dor que é percebida e originária de órgãos e estruturas pélvicas, com duração superior a 06 meses!
Por ser uma doença crônica pode levar a uma queda na qualidade de vida, gerando distúrbios de atenção, raciocínio e memória, alterações comportamentais, pode abalar a vida social e sexual da mulher e até predispor alterações emocionais, como a tristeza e a depressão.
Cerca de 70 tipos de doença podem predispor à essa síndrome, das quais podemos enfatizar a endometriose, dismenorreia (cólica menstrual), pólipos, prolapsos genitais, miomas uterinos, aderências pélvicas e constipação crônica. Muitas vezes o diagnóstico é difícil e inconclusivo, fator que pode gerar ainda mais tensão, desconforto e dor na paciente.
Frequentemente os sintomas cursam com:
Disfunções do trata urinário inferior (dificuldade para urinar, dor, medo, aumento da força, jato lento ou interrompido, aumento ou diminuição da quantidade de idas ao banheiro)Problemas intestinais (constipação, diarreia, dor durante ou após a evacuação e sangramento)Problemas sexuais (dor na relação, diminuição de desejo, dificuldade ou ausência de orgasmo e falta de lubrificação)Alterações ginecológicas e obstétricas (cólica menstrual, infertilidade)Alterações musculares (tensão e encurtamento muscular, principalmente do assoalho pélvico).
O tratamento é multiprofissional e incluem médicos, psicólogos e fisioterapeutas. A boa notícia é que a fisioterapia pélvica dispõe de uma ampla modalidade de recursos, técnicas e exercícios específicos, individualizados e direcionados que promovem a melhora dos sintomas.
Muitas pacientes passam anos com dores na região pélvica, uma boa avaliação e o tratamento fisioterapêutico adequado pode ajudá-la a viver com mais qualidade de vida!
Viva sem dor! Agende a sua avaliação!
